Resumo:
O presente trabalho aborda a questão da transição da vaqueja, onde a mesma passou de um trabalho de homem simples do campo a um espetáculo de centros urbanos. Dessa forma, iremos mostrar como a vaquejada se aprimorou e modernizou-se ao do tempo. com a inserção do capitalismo, bem como a dissipação das vaquejadas para novos horizontes, vieram consigo as melhorias na sua essência e generalidade, bem como a "elitização" nesse campo. Faremos essa abordagem no decorrer do texto, que está sequenciado e recortado de forma histórica. Paulatinamente, essa modalidade desportiva vem ganhando mais espaço entre competidores, admiradores e empresários que investem altos valores financeiros, trazendo inovações e aperfeiçoando as estruturas das fazendas/haras bem como no melhoramento genético do plantel de seus animais, e acaba por gerar centenas de empregos, direta ou indiretamente. Para compreensão do fenômeno optou-se em trabalhar teoricamente com autores que discutem essa transição do rural/urbano, tais como HARVEY (2005); MAIA (2007); AIRES (2008); FÉLIX e ALENCAR (2011); SILVA (2013). Como procedimento metodológico optou-se por questões hipotéticas, onde o desenvolvimento foi por método qualitativo, priorizando por um processo de observação, como também, utilizaram-se metodologias embasadas em estudo de campo. Procuramos avaliar algumas das mais frequentes questões do tipo: como esses pátios conseguiram se modificar tanto? Como circula tanto na capital? O que fazem para atrair tantas pessoas? Por fim, conclui-se que os aprimoramentos vieram para somar e deixar a vaquejada mais "modernizada", mas, salvo o detalhe de que a cultura e a tradição continuam arraigadas na memória e cotidiano dos nordestinos.
Descrição:
SILVA, J. C. Um golpe no tempo e no espaço do Nordeste brasileiro: a vaquejada e suas metamorfoses. 2016. 45f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2017.