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Historicamente, o segmento da agricultura familiar foi excluído das políticas e projetos de desenvolvimento no Brasil. Nessa perspectiva, os projetos de assentamentos rurais que objetivam possibilitar o acesso à terra a famílias que desejam cultivá-la, possibilitam a inter-relação entre agricultura, políticas públicas e as famílias dos agricultores. Nesse contexto que este trabalho tem o objetivo de conhecer as práticas da agricultura familiar em um lote do assentamento Maria da Penha I, no município de Alagoa Grande-PB, e identificar os aspectos ambientais de implantação dessas tecnologias rurais. A base teórica da pesquisa contou com autores como: Martine (1987), Incra (2012), Cardoso (2013), Grisa e Schneider, 2015), fundamentais no entendimento das práticas da agricultura familiar em áreas de assentamentos rurais, incluindo as novas tecnologias e preocupações com a sustentabilidade ambiental. A pesquisa ocorreu em duas etapas, em campo e em gabinete no período que compreende entre os meses de maio de 2016 a março de 2017. Em campo aplicou-se uma metodologia de caráter qualitativo, com a família de seu José Pereira da Silva, dono da propriedade. Esse lote do assentamento desenvolve atividades socioeconômicas que integram a agricultura familiar, como a criação de animais (suínos, bovinos, aves) e plantação de horta orgânica e de cultura tradicional como: macaxeira (Manihot esculenta Crantze), milho (Zea mays L.), mandioca (Manihot esculenta Crantze), feijão (Phaseolus vulgaris L.), inhame (Dioscorea cayennensis), batata-doce (Ipomoea batatas L. (Lam.)), Fava (Phaseolus lunatus L.) etc. Portanto, é de extrema importância realizar mais estudos nessa área para se propor ações que contribuam para o melhoramento da vida no campo, em relação ao assentamento. Isto é, fazer com que as pessoas possam permanecer em seu lote, tendo condições necessárias de garantia de uma melhor qualidade de vida, utilizando as tecnologias sem agredir o meio ambiente. |
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