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Algumas canções integram e marcam musicalmente o cotidiano de apaixonados que almejam um amor delicado, intenso e eterno, definido como o “amor romântico”, mas também, de apaixonados que propõem outro tipo de relação, intenso e “líquido”. Amores que já vêm prontos ou se constroem ao longo de toda uma vida ou amores que vêm prontos e vão embora. Este trabalho busca estabelecer reflexões relacionadas às interconexões entre música e representações de relações afetivas na contemporaneidade. A idéia é pensar como determinados repertórios musicais insinuam, estimulam, e ao mesmo tempo, refletem e vão constituindo comportamentos no campo das relações amorosas. Para tanto, este trabalho está organizado em 3 capítulos: no capítulo 1, intitulado “Música, Mídia e Construção dos sujeitos”, exponho questões relacionadas à circulação da música na mídia e como operam na constituição das identidades dos sujeitos. No capítulo 2, “O amor é para sempre: raio de luz e eclipse” trata das canções que cantam o amor romântico e o terceiro capítulo, “O amor não discute, vai embora”, apresenta as novas formas de amor, nestes tempos pós-modernos. Entendemos que cada época possui suas modalidades de amor e de relacionamentos e o modo como os costumes e hábitos são produzidos na e pela cultura, perpassam décadas e séculos, acabando por naturalizar o que é uma construção histórica, lembrando que os hábitos e costumes atuais não invalidam nem são superiores aos de períodos anteriores e, sim, se constroem, se produzem e se reproduzem de forma processual na cultura. |
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