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A crise hídrica que afeta diversas regiões do Brasil, tem prejudicado a execução de obras e consequentemente o desenvolvimento da construção civil, sendo assim a execução de poços freáticos e artesianos tem sido uma boa alternativa para sanar esse problema. O objetivo desse trabalho foi analisar a viabilidade de produção de concreto, com utilização de água de poço, em região de escassez hídrica no curimataú paraibano, seguindo as especificações da NBR 15900/2009, visando minimizar os impactos da falta de água em construções no município de Araruna-PB. Em um poço freático, localizado em um loteamento na cidade, foi realizada uma coleta de água no qual se verificou os pré-requisitos físico-químicos estabelecidos pela NBR 15900-1/2009, para que a água analisada fosse adequada ao uso, como água de amassamento na produção de argamassas e concretos. A água de poço analisada apresentou valores de parâmetro físico-químicos aceitáveis com exceção apenas do pH, que apresentou valor igual a 3,90, sendo o aceitável pela norma, maior ou igual a 5,5. No ensaio de resistência à compressão foram produzidos dois tipos de concreto, ambos de mesmo traço 1: 2,8: 3,6: 0,6 (kg), utilizando brita tipo 1, areia grossa e o cimento CPII-Z-32, diferindo apenas a água de amassamento, desta forma o concreto produzido com água de poço (Concreto tipo 1) apresentou resistência a compressão de 7,98±0,14 e 14,22±0,48 Mpa aos 7 e 28 dias de cura, respectivamente. Já o concreto produzido com água destilada (Concreto tipo 2) apresentou resistência à compressão simples de 5,90±0,22 e 9,91±0,30 Mpa aos 7 e 28 dias de cura. De acordo com os resultado obtidos, observou-se que os corpos-de-prova produzidos com água de poço atenderam ao especificado pela NBR 15900-1/2009 que afirma que a resistência média à compressão aos 7 dias e 28 dias dos corpos-de-prova de concreto, preparados com a água em análise, deve alcançar pelo menos 90 % da resistência à compressão média dos corpos-de-prova preparados com água destilada. |
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