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O Diabetes Mellitus é um importante problema de saúde pública. No Brasil, até 2025, aproximadamente 11 milhões de pessoas desenvolverão o distúrbio. Com a progressão da doença, podem surgir complicações, agudas ou crônicas, que agravam a funcionalidade de vários sistemas que são vitais para a qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: correlacionar os níveis de pressões respiratórias máximas com a força muscular periférica e qualidade de vida em pacientes diabéticos tipo 2. Materiais e métodos: a amostra foi composta por doze indivíduos diabéticos. Para as avaliações foram utilizados os testes de força muscular respiratória (manovacuometria) força de preensão palmar (dinamometria), qualidade de vida (questionário de qualidade de vida SF-36) e testes quantitativos de sensibilidade (estesiometria). Resultados: foi encontrada correlação positiva entre PImáx e FPP direita e esquerda (r=0,55, P=0,06; r=0,56, P=0,05, respectivamente. A correlação entre as PRM’s e os domínios do SF-36 apresentaram correlação estatística apenas para os domínios de capacidade funcional (r=0,78, P=0,002 para PImáx; r=0,85 e P=0,0004 para PEmáx) e vitalidade (r=0,67, P=0,01 para PImáx; r= 0,69, P=0,01 para PEmáx). Observamos uma correlação inversamente proporcional entre Glicemia de Jejum tanto com a PImáx (r=-0,21) como a PEmáx (-0,0). Embora não tenha sido encontrada correlação estatisticamente significativa (P= 0,5 e P= 0,08 respectivamente), mostra que o baixo controle glicêmico, pode provocar um declínio dos níveis de PRM’s. Conclusão: a partir dos resultados obtidos pode-se criar estratégias para melhor atender esses pacientes, seja prevenindo, cuidando ou controlando a doença, de modo a promover melhoria da qualidade de vida dos mesmos. |
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