Desenvolvimento e crescimento de mudas de mandacaru sem espinhos como alternativa tecnológica no semiárido paraibano

Abstract

O mandacaru (Cereus jamacaru) ainda é pouco utilizado na agricultura, no entanto, representam imensas possibilidades, tanto do ponto de vista econômico quanto sócio/ambiental. Objetivou-se estudar o desenvolvimento de mudas de mandacaru sem espinhos em função da aplicação de doses de biofertilizante comum e tipos de substratos. A pesquisa foi conduzida, em casa de vegetação no Campus IV, município de Catolé do Rocha/PB. O delineamento estatístico adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e 64 plantas experimentais, num fatorial 4 x 4 totalizando 16 tratamentos. Os tratamentos foram quatro dosagens de biofertilizantes [(D1= 0,0 D2= 0,10; D3= 0,20 ; D4= 0,30 L/haste/vez) e quatro substratos (T1= solo + cinza (v/v); T2= solo + húmus (v/v); T3= solo + esterco bovino (v/v) e T4= solo + esterco ovino (v/v)] no crescimento de mandacaru sem espinhos, a irrigação foi realizada a cada 08 dias. Onde foram as variáveis estudadas foram altura da haste, diâmetro da haste, número de brotos, comprimento de brotos e diâmetro dos brotos, onde os dados foram interpretadas a partir da análise de variância pelo teste F, utilizando-se o programa SISVAR 5.0 e as médias confrontadas pelo teste de TUKEY. Com os resultados obtidos observaram-se efeitos significativos para às variáveis altura da haste, comprimento de brotos e diâmetro de brotos em função de dosagens de biofertilizante e tipos de substratos.