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Em agosto de 2010 foi aprovada a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). A mesma estabeleceu o ano de 2014 para a extinção dos lixões e destinação final adequada dos materiais descartados pelas atividades humanas. No entanto, até a presente data essas ações sequer saíram do papel. A grande maioria das cidades brasileiras não possui aterros sanitários e por isso convive com lixões a céu aberto, onde são despejados diariamente os resíduos residenciais, comerciais, industriais, hospitalares, dentre outros. Essa prática, por sua vez, tem gerado impactos sobre os recursos naturais (solos, vegetações, mananciais superficiais e de subterrâneos, qualidade do ar, etc.). A pesquisa ora proposta foi realizada na zona rural do município de Alagoinha, Estado da Paraíba, mais precisamente na comunidade Agrovila Ribeiro Novo, situada na parte sudoeste do município em questão. No local de estudo existia um depósito de lixo a céu aberto, onde eram colocados os resíduos descartados pela população, pois a prefeitura não realizava a coleta sistemática. No mês passado o depósito foi desativado, mas os materiais que sobraram no local ainda podem causar problemas ambientais, sem falar no canal que recebe as águas poluídas das residências, despejando-as em um riacho que passa próximo ao depósito. O objetivo desse trabalho foi compreender quais as consequências que o antigo depósito pode causar à população local. Isso foi possível compreender primeiramente através de pesquisas em livros, manuais, revistas científicas, sites de órgãos governamentais, etc. Durante os trabalhos de campo foram realizadas entrevistas com os moradores, além de cobertura fotográfica para mostrar a situação causada pelos materiais que ainda estão no depósito. |
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