dc.description.abstract |
O presente trabalho tem como objetivo principal, analisar o paradigma da educação do campo, na sua contradição a partir das escolas do campo, localizadas nos assentamentos rurais no município de Araruna/PB. A pesquisa está delimitada pelas escolas dos assentamentos rurais Alto Grande, Varelo, Serra Verde e São José, denominadas: São Luís, Nossa Senhora da Luz, Serra Verde e, São José, respectivamente. Partimos por dentro da análise da questão agrária brasileira para explicar o conflito pela educação do/no campo. Por isso, a questão dos paradigmas da educação do campo e da educação rural se confronta em nossa pesquisa. Evidenciamos os principais problemas encontrados nas escolas destes assentamentos, tais como formação de professores, infraestrutura, falta de água, o livro didático e as turmas multisseriadas. Para dar conta destas questões, nossas fundamentações teórico-conceituais foram fundamentadas na análise do território, no conflito em torno da educação do/no campo, no movimento metabólico das propostas educacionais por dentro do sistema do capital, sustentado em autores que discutem esta temática tais como: Mézáros (2008), Fernandes (2004; 2006), Arroyo (2006) Molina (2006; 2012), e Caldart (2012). Desse modo, nossas fundamentações metodológicas partem da análise in loco, a partir do trabalho de campo e entrevistas com diretores/as, professores/as, estudantes e lideranças políticas das escolas dos assentamentos, e da pesquisa bibliográfica realizada nas bibliotecas públicas da UEPB e UFPB como: Obras, Teses, Dissertações, Artigos entre outros. Podemos afirmar a partir de nossa análise, que a educação imposta as aos povos do campo do município, está voltada a uma educação formalizada nas amarras no paradigma do capitalismo agrário, está posta a contribuir com a dominação, exploração e expropriação dos povos do campo, e contra a especificidade da educação do campo, que objetiva, a emancipação plena do sujeito. |
pt_BR |