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Caracterizar a produção científica brasileira em odontologia com pacientes com Síndrome de Down, por meio das pesquisas publicadas nos suplementos da Brazilian Oral Research (SBPQO). Realizou-se um estudo transversal, por meio de observação indireta dos resumos publicados Brazilian Oral Research das Reuniões Anuais da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica – SBPqO no período de 2010 a 2016. Utilizou-se o descritor “Síndrome de Down” na busca. A pesquisa foi realizada e 55 resumos foram identificados e incluídos na amostra. Foram coletadas as seguintes variáveis: ano, instituição, Estado, Região, tamanho da amostra, presença de grupo controle, participação dos pais e cuidadores, idade da amostra, objeto de estudo, instrumento de coleta, tema e tipo de estudo. Os dados foram extraídos e organizados na planilha de EXCEL e analisados descritivamente no Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 18. Dos 17.805 resumos publicados, 55 resumos foram identificados com síndrome de Down, sendo 90,9% dos estudos desenvolvidos em Instituições Públicas com concentração na Região Sudeste (83,6%), especialmente do Estado de São Paulo (54,5%). Observou maior quantidade de estudos transversais (70,9%). Dos temas abordados, a Doença Periodontal foi o mais prevalente com 29,1%. Constatou-se que em 20,0% dos resumos, a amostra envolvia crianças e adolescentes. A produção científica odontológica brasileira não dispõe de muitos estudos com pacientes com Síndrome de Down. Em suma, os estudos publicados eram pesquisas observacionais transversais sobre a saúde bucal desses pacientes, principalmente doença periodontal. |
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