Resumo:
Os critérios de dimensionamento, hipóteses adotadas, falta de controle e desenvolvimento tecnológico dos materiais e ferramentas, tornavam as estruturas mais robustas e, com isso, mais rígidas, menos eficientes e mais onerosas. No decorrer dos anos, graças ao avanço de estudos e técnicas de análise estrutural, pode-se projetar de maneira mais eficiente, aproveitando ao máximo a capacidade resistente dos materiais e tornando, consequentemente, os elementos estruturais mais esbeltos. O resultado disso foi o aparecimento de deformações maiores e com isso, um estado de fissuração mais avançado, que pode comprometer a durabilidade e o uso da edificação. Destacando-se, neste contexto, a verificação quanto aos estados limites de serviço prescritos nas normas que regulamentam o projeto de estruturas de concreto. No contexto da análise estrutural, este trabalho estuda os deslocamentos de vigas de concreto armado, buscando-se avaliar os deslocamentos por meio de formulações que levam em conta a colaboração do concreto tracionado entre zonas fissuradas, e até formulações práticas emitidas para uma estimativa simplificada do deslocamento do elemento. Serão contempladas as considerações que cada órgão regulamentador propõe para a estimativa de deslocamentos das vigas, incluindo os efeitos adicionais da fluência e retração do concreto de acordo com formulações do CEB-FIP (1991), EUROCODE 2 (1992) e ABNT NBR 6118:2014. Desde considerações de ações, propriedades dos materiais até o modelo de cálculo empregado por cada norma estudada serão comparadas às da norma brasileira vigente. A metodologia utilizada permite a avaliação de parâmetros como as propriedades mecânicas e físicas do concreto a fim de observar suas influências nos deslocamentos e fissuração.
Descrição:
DIAS FILHO, Paulo César Ferreira. Avaliação de deformações em vigas de concreto armado. 2017. 62f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Civil)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2017.