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Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a relação de referência entre a série televisiva Supernatural (2006) segunda temporada e o período de colonização dos Estados Unidos, evidenciando a lenda em torno da colônia perdida de Roanoke, a qual é o ponto de partida do enredo do nono episódio da segunda temporada, cujo título é homônimo ao da colônia. Ao explorar o caráter indicial, fundamentado no capítulo “Sinais: raízes de um paradigma indiciário” de Carlos Ginzburg (1986), mostraremos a relação comparativa entre a história e o seriado, focando no acontecimento do sumiço dos colonizadores de Roanoke; e a representação feita por meio do episódio “Croatoan”, da série de televisão Supernatural sobre esse evento histórico, nessa nova forma de representação da mesma, a qual não se restrige apenas ao campo verbal comumente caracterizado pelo registro da história em livros, sejam eles literários ou não. Sendo assim, a TV surge como uma nova possibilidade de retratar a memória e mantê-la viva. A partir disso, utilizaremos como base para a fundamentação teórica autores tais como Burke (2004), Ferro (1992), Ginzburg (1986), Jost (2012), Karnal (2016), Seabra (2016) e Starling (2006) para estruturarem esta pesquisa de cunho bibliográfico e comparatista. |
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