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O presente artigo tem o objetivo de refletir sobre a importância dos contos de fadas como
importante objeto cultural, que serviu e ainda continua servindo para incentivar a formação do
gosto pela leitura. Em razão disso, compreendemos que os contos de fada são um instrumento
muito importante para o estímulo à leitura na educação infantil e um forte aliado do docente
no trabalho pedagógico em sala de aula, que traz os leitores mirins para o mundo de magia e
fantasia. Esse estudo está centrado numa pesquisa bibliográfica na qual busca, não de forma
tão aprofundada, evidenciar a importância dos contos de fadas, sem perder de vista que os
discentes são atraídos pela leitura, desde que façamos com que as histórias interajam com o
dia a dia das crianças, permitindo que elas vivenciem, no momento da contação da história,
um momento único e singular de prazer. Podendo, assim, despertar o gosto pela leitura logo
nos primeiros contatos com os contos. Portanto, é de fundamental importância que o docente
tenha um olhar atento quando se trata da leitura de contos de fadas, para que a criança, antes
de qualquer coisa, aproprie-se, de sua maneira singular, do sentido da leitura, seja sentindo
prazer ou desprazer pelo que é lido e contado. E, sempre que possível, o docente estabeleça
relação entre a fantasia e a realidade. Enfim, para que o leitor possa ter uma ideia, dividimos
esse artigo em três partes, traçando um percurso no qual se inicia com um breve olhar para o
contexto histórico-cultural dos contos de fada, perpassando por uma reflexão voltada para a
luta pelo significado dos contos de fadas em relação à formação do (a) leitor (a) e, por último,
por uma reflexão em forma de pergunta: mas, por que a criança tem necessidade premente de
mágica? Apoiada nas ideias de Cadermatori (2009); Amarilha (1997); Bettelheim (2007);
Silva (2009); Lajolo (2000) e outros. |
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