A literatura infantil como meio de melhoramento na leitura: o exemplo do grupo escolar Maria Rufino de Moura, Mulungu/PB

Abstract

No Brasil, a escola tem um papel de assegurar o contato com livros desde a primeira infância: manear as obras, interpretar as ilustrações e começar a desvendar o mundo das letras. É nas salas de Educação Infantil que se devem expor os diversos gêneros à turma. Apesar dos melhoramentos no desempenho dos estudantes em leitura ao longo das últimas décadas, ainda são existentes dificuldades das escolas brasileiras. O que levou a realização deste projeto foi à falta de estímulo encontrado nos alunos, pois, em sua grande maioria, são filhos de analfabetos, e não tem contato com o mundo dos livros. Como todo ser humano, a criança é um ser social e histórico que nasce com capacidades cognitivas, afetivas e sociais, possuem uma natureza singular, tem desejos de estarem próximas às pessoas e é apta para interagir e aprender com elas. Não basta apenas saber ler e escrever, mas utilizar o que foi escrito e lido, desenvolver sentido e melhor condição de comunicação. Assim projeta-se um futuro de sujeitos críticos e atuantes dentro de uma sociedade oferecendo-lhes o direito de ir além do que se vê e do que lhes mostram. Consequentemente, alfabetizar é dar condições de letramento proporcionando espaços críticos voltados para a leitura e escrita. Utilizou-se como metodologia a pesquisa participante, tendo como ponto de partida a realidade concreta do cotidiano dos próprios alunos e de suas experiências reais. Além disso, buscou-se alicerce em artigos, monografias, sites e livros que abordavam o tema, como por exemplo: DUTRA, D. I. (2009.); LDB-Lei de Diretrizes e Base (1996) e o MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Aparelhos como o rádio, a televisão, a internet, entre outros, estão modificando paulatinamente a relação do leitor contemporâneo com a palavra escrita. Ao entrar na escola, o aluno se depara com uma realidade não vivida por ele antes, que o faz ficar confuso. Essa é a realidade de inúmeras crianças pobres e menos favorecidas social e economicamente. Parafraseando Paulo Freire, “educar uma criança é um ato de amor”, portanto, devem ser obtidos resultados qualitativos, não quantitativos, de desempenho escolar. Sendo assim, ler é uma atividade mental, que exige operações intelectuais que vão além da dedução.