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Desde os tempos mais remotos da história observa-se a capacidade poética do homem. Os desenhos nas cavernas, as palavras oraculares, as fórmulas mágicas, rezas, encantamentos, cânticos bélicos, religiosos etc., revelam a necessidade que o ser humano sempre teve de representar o imaginário, o desejo de concretizar o abstrato. Diante disso, a presente monografia traz a análise da poesia repentista à luz da história cultural, a qual tomo como fundamento teórico para problematizar os discursos proporcionados pela poesia repentista sobre a região nordeste, bem como, o povo nordestino, construídos a partir das várias perspectivas que possuem características singulares que muitas vezes os entrelaçam numa rede de preconceitos gerados por séculos de múltiplos olhares lançados sobre esta região do Brasil. A partir desta análise questionamos alguns modelos de sujeitos que surgiram diante da força cultural e que tem na poesia repentista uma fonte de afirmação, denúncia, protesto, e até mesmo, mudança de paradigmas os quais ao longo deste trabalho se observa. |
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