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O mundo futebolístico nos últimos anos passou a ser visto pelos os investidores como um modelo de negócio financeiro mais relevante, desta forma, fez com que as normas exigissem novas regras de divulgações sobre as demonstrações financeiras. Em decorrer dessa evolução, fez-se necessário que as entidades desportivas regulamentassem as suas demonstrações financeiras e a evidenciação do seu ativo intangível. Portanto, o presente estudo teve como objetivo investigar o nível de evidenciação dos dez clubes mais valiosos do futebol brasileiro do ano de 2017, baseando-se no CPC 04 – Ativo Intangível e na ITG 2003 (R1) – Entidades Desportivas. A pesquisa caracteriza-se como descritiva, utilizando os procedimentos bibliográficos e documentais, sendo a abordagem escolhida como quantitativa e o procedimento de coleta de dados classificados como indiretos. Na efetuação da pesquisa, foram analisadas as demonstrações financeiras no item ativo intangível das notas explicativas dos dez clubes mais valiosos do futebol brasileiro identificados no estudo da BDO RCS Auditores Independentes (2017). O resultado da análise mostrou que o nível de evidenciação dos clubes baseado no CPC 04 é baixo, mostrando que dos 31 itens do modelo de divulgação, 19 itens (56%) não foram evidenciados por nenhum dos clubes, e apenas 5 itens (16%) foram informados por todos os clubes, conforme os quesitos exigidos pelo CPC 04. Por outro lado, mostra-se que os itens exigidos pela ITG 2003 têm um bom nível de evidenciação, sendo que dos 9 itens exigidos, 2 itens (22,2%) são evidenciados por todos os clubes, e apenas um item teve um nível baixo, os demais itens são de regulares pra bons, evidenciados por quase todos clubes. |
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