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O presente estudo verificou o conhecimento e a segurança de cirurgiões-dentistas e acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, do município de Araruna-PB, sobre os aspectos legais e farmacológicos da prescrição medicamentosa. Trata-se de um estudo transversal, com análise descritiva e quantitativa do tipo observacional. A amostra foi composta por 46 acadêmicos de Odontologia e 10 cirurgiões dentistas. A coleta de dados se deu pela aplicação de um questionário estruturado que versava sobre a formação acadêmica do participante, legislação vigente e emprego de fármacos em Odontologia. A análise dos dados foi descritiva e através da aplicação do teste de regressão logística multivariada. Todos os testes consideraram valor de p<0,05 para indicar significância estatística. Dos participantes, 89,3% afirmaram que a duração da disciplina foi insuficiente para se sentirem seguros para prescrever. Entre os grupos, apenas 6,5% dos acadêmicos reconheceram os hipoglicemiantes orais como os únicos medicamentos dos citados que não poderiam ser prescritos pelo cirurgião-dentista, enquanto que 30% dos profissionais o fizeram (p=0,040). Sugerindo a situação hipotética de um idoso etilista e hepatopata, o paracetamol seria o analgésico contraindicado para esse paciente, 69,5% dos acadêmicos responderam incorretamente essa questão, enquanto que 70% dos profissionais responderam corretamente (p=0,009). Conclui-se que, que os grupos avaliados relataram que a duração da disciplina de Terapêutica Odontológica foi insuficiente para que se sentissem seguros para prescrever medicamentos. Observou-se que apesar dos acadêmicos responderem assertivamente algumas questões, esses possuem conhecimento limitado sobre a prescrição medicamentosa. Os profissionais obtiveram um percentual de acertos superior aos acadêmicos. |
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