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A problemática que nutriu o nosso estudo foi a de desvelar os motivos e as relações
contribuintes para um processo de proletarização de trabalhadores rurais assentados.
A nossa pesquisa possui como objetivo primordial tratar das relações trabalhista nas
comunidades rurais, bem como a maneira como são estabelecidas e diversificadas
através de um estudo de caso. O nosso estudo tem sua importância no fato de retratar
a realidade do trabalhador que vive nas comunidades rurais, bem como os diferentes
trabalhos exercidos pelo mesmo, pois são importantes para complementação da
renda familiar. A pesquisa correu em uma comunidade rural chamada Sitio Agrovila
Ribeiro Novo, situada no município de Alagoinha/PB, no período entre os meses de
maio e novembro de 2018. Os sujeitos da pesquisa são os moradores locais, que
possuem algum vínculo empregatício fora dos limites territoriais da comunidade
atualmente. O trabalho foi produzido através de uma pesquisa bibliográfica, que teve
como objetivo não só proporcionar mais conhecimento sobre o tema, mas também
para balizar a primeiras discussões envolvendo a temática a ser problematizada. Foi
feita também uma pesquisa documental, buscando-se fazer uma relação local entre
passado e presente, com no objetivo de analisar a dinâmica trabalhista da área desde
o surgimento da comunidade e ao longo do tempo. Utilizamos também fontes orais no
nosso trabalho, pois a metodologia em questão contribuiu para uma percepção do
processo de proletarização rural numa área tradicionalmente canavieira, mas com
enleio nas atividades sazonais da construção civil ou outras modalidades de
empregos temporários. Através da pesquisa mostrou-se a realidade da diversidade
trabalhista e também as dificuldades com relação a terra e o sustento da família
levando os moradores rurais a proletarizar-se, considerando que a atividade
associada à “agricultura familiar” traz poucos recursos, devido a vários fatores, que
vão desde a ordem financeira às intempéries da natureza. |
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