Resumo:
Objetivo: Avaliar a susceptibilidade da estrutura dentária bovina, à pigmentação com açaí, e à erosão com ácido cítrico, antes e após ser submetida a um protocolo de clareamento a base de peróxido de hidrogênio a 35%. Materiais e Método: As amostras de esmalte dentário foram incluídas em resina e polidas, previamente submersas em saliva artificial, e divididas em 3 grupos (G) independentes para avaliação da pigmentação: G1 HP35%+Açaí após 24h; G2 HP35%+Açaí após 15 dias; G3 Controle Açaí (30 min por 6 dias consecutivos); e outros 3 grupos para avaliação da erosão: G4 HP35%+Erosão após 24h; G5 HP35%+Erosão após 15 dias; G6 Controle Erosão (6 ciclos de 5min, por 6 dias). As amostras submetidas à pigmentação foram analisadas, na escala CIELab, com o Colorímetro. A mensuração da perda mineral por erosão dentária foram analisados topograficamente por Tomografia de Coerência Óptica e mensuradas com o imageJ®. Os ensaios foram analisados por meio de estatistica inferencial e descritiva com teste ANOVA, seguido do teste post- hoc de Bonferroni e Tukey. Resultados: O G3 Açaí, sem clareamento prévio, demonstrou a maior pigmentação (ΔE=5,57; p=0,03), e a exposição após 24h (ΔE=3,73) ou 15 dias (ΔE=3,57) do clareamento, diminuiu o efeito clareador de forma similar (p>0,05). A mensuração da perda mineral pelo ImageJ® com G4 (38,5μm + 9,1); G5(46,8μm+7,9); G6 (40,6μm+11,1), demonstrou perda similar (p=0,090). Conclusões: A estrutura dentária previamente clareada se mostrou similar na susceptibilidade à pigmentação por açaí, e ao processo de erosão ácida, independentemente do intervalo de tempo, após o protocolo de clareamento.
Descrição:
GUIMARÃES, Juliana de Miranda. Avaliação laboratorial da susceptibilidade à pigmentação e à erosão dentária em dentes clareados. 2017. 30 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2017.