Resumo:
A Mordida aberta anterior é uma má oclusão de etiologia multifatorial que envolve uma combinação de fatores genéticos e ambientais que resultam no seu desenvolvimento, o que a torna também de difícil tratamento. Esta é uma discrepância no sentido vertical, caracterizada pela falta de contanto entre os incisivos superiores e inferiores e contato entre os dentes posteriores em relação Centrica, que ocasiona alterações na fala, na mastigação de alimentos e na estética do individuo, necessitando de um diagnóstico preciso, realizado com base no exame clínico e na análise cefalometrica que é de fundamental importância para que o ortodontista faça uma correta diferenciação entre a MAA dentoalveolar que apresenta distúrbios na erupção dos dentes e no crescimento alveolar associado a hábitos deletérios e a esquelética que apresenta alterações verticais nos componentes esqueléticos além dos dentes e processo alveolar. Realizou-se uma revisão bibliográfica e buscou-se nas bases eletrônicas de pesquisa: Pubmed– U.S. National Library of Medicine; SciELO – Scientific Eletronic Librari Online, BSV – Biblioteca virtual em saúde, Scopus e Web of Science, artigos em língua portuguesa, inglesa ou traduzidos, que versassem sobre o objeto do trabalho, publicados preferencialmente entre os anos de 2000 e 2018. Encontrou-se um total de 39 artigos, deste total, 25 em Língua Portuguesa e 14 em inglês. Tal busca foi realizada utilizando-se dos descritores: Mordida Aberta, Ortodontia, Odontologia. A MAA quando diagnósticada corretamente e de forma precoce, favorece a escolha do melhor tratamento que vai desde o uso de uma grade palatina a uma cirurgia ortognática, os casos de MAA também necessitam de um acompanhamento multidisciplinar o que eleva as chances de um tratamento eficaz e sem recidiva.
Descrição:
ARAÚJO FILHO, José César Trindade de. Mordida aberta anterior: etiologia, diagnóstico e tratamento – Revisão de literatura. 2018. 43 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2018.