Resumo:
O girassol é uma oleaginosa tem se desenvolvido nas diversas regiões brasileiras devido a sua resistência a fatores abióticos, adaptação, ciclo reprodutivo e a crescente demanda industrial. Contudo, ainda se faz necessário mais estudos em busca de genótipos melhores e mais adaptados ao ambiente semiárido, especialmente em condições de cultivo sob estresse salino. Desse modo, este trabalho teve como objetivo verificar a possibilidade da acumulação diferencial iônica associada a marcadores fenológicos estar envolvida com a maior produtividade de grãos de girassol em condições salinidade ambiental no semiárido brasileiro. Para tanto, realizou-se um experimento em campo com seis genótipos de girassol (Helianthus annuus L.) submetidos às condições edafoclimáticas naturais típicas do semiárido. Avaliou-se altura da planta, diâmetro caulinar, número de folhas, área foliar, teor de óleo, umidade foliar, conteúdo relativo de água e teores de Potássio, Cálcio e Sódio. O delineamento experimental foi blocos casualizados com quatro repetições e todos os dados referentes às variáveis mensuradas foram submetidos ao teste F a (p≤0,05%) de significância, por meio da análise de variância, e as médias das variáveis foram submetidas ao teste Tukey em mesmo nível de probabilidade. Após análise dos dados concluiu-se que a produtividade em grãos de girassol pode estar relacionada, em parte, a uma acumulação diferencial de íons em folhas e com o porte da planta e a área foliar; os genótipos que obtiveram maior produtividade foram o M 734, SYN 045 e BRS G35, sugerindo esses genótipos como os mais adaptados ao cultivo em ambiente salino no semiárido brasileiro.
Descrição:
DINIZ, J. P. C. Adaptabilidade de seis genótipos de girassol (Helianthus annuus L.) em ambiente salinizado de semiárido. 2019. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Agrárias) - Universidade Estadual da Paraíba, Catolé do Rocha, 2019.