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Objetivou-se avaliar a substituição do milho pelo farelo de palma na dieta de suínos
em crescimento. O experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura da
Universidade Estadual da Paraíba Campus-IV/(UEPB), Catolé do Rocha-PB. Foram
utilizados quinze suínos híbridos machos castrados com idade média e peso inicial
médio de 35 dias e 13,60 kg, que ficaram alojados em baias coletivas providas de
comedouros e bebedouros com capacidade para cinco animais por tratamento. Os
animais foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, em função do peso
inicial, com três tratamentos e cinco repetições. As pesagens foram realizadas no
início do experimento e a cada 14 dias até 42 dias, período estabelecido para o final
da pesquisa, o que permitiu calcular as variáveis do desempenho. A palma utilizada
para obtenção do farelo foi o clone Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta
Haw), plantada e cultivada no Campus IV da UEPB, após ser colhida foi picada e
desidratada ao sol por três dias, em seguida foi triturada e levada para seca
novamente ao sol por mais dois dias para obtenção do farelo. Os indicadores
econômicos avaliados foram margem bruta de lucro e o custo por quilograma de
carne suína produzido. Não houve efeito significativo dos níveis de substituição do
milho pelo farelo de palma sobre os consumos de matéria seca. A substituição do
farelo milho por farelo de palma não resultou em efeito significativo para o ganho de
peso total e para o ganho de peso médio diário que foi de aproximadamente 26,9 kg
e 640,0 g/dia, respectivamente. A conversão alimentar não foi influenciada pela
substituição do milho pelo farelo de palma, que apresentou média de 2,37 kg de
matéria seca consumida por quilograma de peso ganho. A margem bruta de lucro
apresentou valores próximos e positivos para todos os tratamentos e os custos com
a ração em relação ao preço do quilograma de carne de suínos representaram
65,16%; 70,83% e 70,16% para os níveis de substituição de 0%, 15% e 30% do
milho pelo farelo de palma, respectivamente. A substituição do milho pelo farelo de
palma até 30% não afeta o desempenho biológico e econômico dos suínos em
crescimento, podendo ser uma alternativa viável para regiões semiáridas. |
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