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Introdução: O diagnóstico precoce e tratamento preventivo e interceptativo da má oclusão pode solucionar ou amenizar alterações oclusais através procedimentos ortodônticos desde os mais simples até os mais complexos, dependendo do caso. No entanto, o acesso ao tratamento pelo sistema público de saúde é limitado a clínicas escola de poucas instituições de ensino. Objetivo: Categorizar e quantificar os tratamentos ortodônticos preventivos e interceptativos realizados nos primeiros cinco semestres da implantação da Clínica Integrada da Infância. Métodos: A pesquisa consistiu em um estudo retrospectivo e descritivo aprovado pelo CEP (UEPB), na qual a amostra foi censitária com 60 prontuários ortodônticos de pacientes infantis atendido na Clínica Escola do Curso de Odontologia sediado no Campus VIII da UEPB, em Araruna-PB. Um formulário digital foi usado para coletar variáveis como informações pessoais, tipo de alterações diagnosticadas e quantificar os tipos de aparelhos utilizados. Os dados foram tabulados no Google Forms, e Microsoft Excel 2016 e analisados descritivamente no SPSS. Resultados: A maioria das crianças atendidas (83,4%) apresentou entre 9 e 12 anos de idade, sendo 95,7% natural de Araruna-PB. Entre os principais motivos para tratamento ortodôntico interceptativo está a perda precoce (53,3%) e hábitos bucais deletérios (13,4%), sendo o eixo transversal (18,3%) o mais acometido. Entre os aparelhos mais utilizados, destacam-se os mantenedores de espaço do tipo prótese removível (50%) e banda-alça (25%),e a PLA ativa (64,3%) como principal recuperador de espaço; além de aparelhos HAAS e Hyrax para expansão maxilar. Até o fim da coleta, 50% dos casos continuavam em tratamento e 30% estavam finalizados. Conclusão: Apesar da recente implantação e dificuldades na terceirização para confecção de aparelhos, a clínica escola da UEPB, campus Araruna, vem oferecendo acesso ao tratamento ortodôntico preventivo e interceptativo. |
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