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A confiança é uma atitude comumente relacionada com experiências repetidas, ou seja, está ligada a competência e também com a percepção de cada indivíduo. Portanto, a sensação de insegurança na prática clínica pode ser motivo de preocupação para os alunos concluintes, dada à proximidade na transição de graduandos para cirurgiões dentistas formados. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a autoconfiança dos alunos concluintes do curso de odontologia quanto ao nível de confiança que apresentam ao realizar diferentes procedimentos clínicos e verificar suas perspectivas profissionais futuras. Metodologia: O instrumento utilizado foi um questionário semiestruturado desenvolvido por Souto (2014) e adequado aos objetivos do estudo. O mesmo foi dividido em três blocos: perfil do estudante, com informações demográficas como idade, sexo, estado civil, etc.; grau de confiança, com procedimentos/situações clínicas e perspectivas futuras, com informações sobre preferências e possíveis preocupações enquanto profissionais. Resultados: Verificou-se que para os procedimentos de instrução de higiene oral, restaurações de compósitos em classe I ou II, restaurações e extrações na odontopediatria e seleção de materiais dentários os estudantes mostraram-se mais confiantes, porém apresentaram pouca confiança em procedimentos como diagnóstico e plano de tratamento de DTM, cirurgia periodontal, diagnóstico de lesão/ patologial oral, pacientes com comprometimento sistêmico e extrações cirúrgicas em dentes multirradiculares. Conclusões: Os alunos estavam mais confiantes em procedimentos em que tiveram mais experiência ao longo do curso. Porém, para procedimentos mais complexos e que tiveram menos experiência clínica, notou-se uma confiança menor. |
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