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A adesão da resina à dentina ocorre pela formação da camada híbrida, a sua degradação ocasiona a perda da resistência de união da resina à dentina que influencia diretamente na longevidade da restauração. Após o condicionamento ácido, o sistema adesivo deveria penetrar em toda a dentina descalcificada. Como isso nem sempre ocorre, fibras colágenas ficam desprotegidas e suscetíveis ao ataque das metaloproteinases (MMPs), enzimas presentes na própria dentina, que, reativadas pelo ácido fosfórico ou pelos monômeros ácidos dos adesivos autocondicionantes iniciam a degradação. Estudos demonstraram que a aplicação da clorexidina (CHX) à dentina, após o condicionamento ácido e previamente à aplicação do sistema adesivo, impede, ou, pelo menos, retarda a degradação das fibras de colágeno da camada híbrida. Através da revisão de literatura, este traballho buscou esclarecer o efeito das MMPs na degradação da camada híbrida e os efeitos da clorexidina no processo de adesão. Chegou-se a conclusão que a ligação adesiva à dentina diminui com o passar dos anos devido, em partes, devido à ação das MMPs, que degradam o colágeno não infiltrado por monômeros adesivos na parte mais profunda da camada híbrida. Além disso, foi verificado que utilizando a clorexidina como inibidor terapêutico em sistemas adesivos convencionais, essas enzimas são inibidas e a ligação adesiva à dentina pode ser mantida estável por um período de tempo mais longo. |
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