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Objetivo: Caracterizar a lesão endoperiodontal, descrevendo sua etiopatogenia e traçando as possíveis formas de tratamento para essa condição. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados: Base de dados da literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (Lilacs-Bireme), Google books, National Library of Medicine (Pubmed-Medline), Scielo e Google acadêmico, por meio dos seguintes descritores: doenças periodontais, doenças da polpa dentária, polpa dentária, tecido periapical, enfermedades periodontales, enfermedades de la pulpa dental tejido periapical, pulpa dental, periodontal diseases, dental pulp diseases, dental pulp e periapical tissue. Os critérios de elegibilidade dos artigos foram os seguintes: artigos publicados na íntegra e disponíveis gratuitamente; estudos envolvendo indivíduos humanos; artigos publicados em inglês, português e espanhol; publicações entre 2000 e 2018; e trabalhos relacionados diretamente ao tema proposto. Resultados: Foram encontrados 321 trabalhos relevantes que foram selecionados para leitura completa do título e resumo. Dentre esses, 34 artigos foram excluídos por repetição e 149 foram classificados como não elegíveis. 138 artigos foram incluídos para leitura completa do texto e, após essa etapa, 87 estudos foram excluídos. Por fim, 51 artigos cumpriram todos os critérios de inclusão e foram escolhidos para a extração dos dados. Conclusões: Os tecidos pulpares e periodontais estão intimamente relacionados entre si por meio de vias de comunicação que podem servir de caminho para a transição de bactérias entre um tecido e outro, sendo o forame apical a principal e mais direta rota de comunicação entre essas estruturas. A coexistência das lesões endodônticas e periodontais pode complicar o diagnóstico e a sequência do plano de tratamento. Portanto, é necessário conhecer a origem da lesão endoperiodontal, uma vez que o prognóstico do caso e a terapêutica de escolha estão diretamente relacionados com sua etiologia. |
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