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O abuso ou violência sexual compreende desvios de comportamentos sexuais, com ou sem contato físico, sem o consentimento da vítima. Este estudo objetivou analisar o conhecimento e a conduta de acadêmicos de Odontologia sobre alterações orofaciais associadas ao abuso sexual na infância. A coleta dos dados foi feita mediante aplicação de um questionário estruturado. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva com o software SPSS® 22.0. Observou-se que quando questionados sobre a ocorrência de alterações orofaciais devido ao abuso sexual na infância, 105 dos 131 acadêmicos responderam esse quesito, dos quais, 95,2% responderam afirmativamente, no entanto, ao ser avaliado o conhecimento específico em relação aos tipos de lesões orofaciais decorrentes desse, o percentual de acertos às alternativas dessas lesões foi baixo, com apenas 6 (4,6%) acadêmicos respondendo de forma correta. Observou-se que 25 (19,1%) acadêmicos apontaram a conduta correta a seguir frente a suspeita de casos de abuso sexual na infância. Com base na pesquisa realizada, conclui-se que, apesar da maioria dos acadêmicos afirmarem possuir algum conhecimento acerca de alterações orofaciais associadas ao abuso sexual na infância, tal fato não se refletiu na avaliação específica desse conhecimento e sobre a conduta adequada frente a esses casos. |
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