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Objetivo: O presente trabalho buscou investigar a existência de distinções acerca da necessidade de prótese em idosos de acordo com a raça. O estudo possui caráter descritivo analítico, utilizando dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal de 2010. Métodos: Foram incluídos examinados autodeclarados brancos, pardos ou pretos, residentes em todo o brasil, com idades entre 65 a 74 anos. A análise univariada avaliou características gerais da amostra, traçando um panorama das diferenças nas condições de saúde bucal entre idosos brancos e negros. A análise bivariada foi usada para estudo de associação entre variáveis, onde foi aplicado o teste estatístico Qui-quadrado de independência para verificar se existe relação entre as mesmas. O modelo de análise multivariável da regressão logística serviu para elucidar se a raça influencia na pior condição de saúde bucal ou na dificuldade de utilização dos serviços, considerando um modelo ajustado pelo sexo, faixa de renda e escolaridade. Resultados: A relação estatística bivariada demonstrou maior necessidade do uso de prótese na população idosa negra. Os valores mais influentes na disparidade foram escolaridade e renda. A necessidade do uso de prótese inferior, reforça estatisticamente a condição desfavorável para idosos negros. A necessidade de prótese superior é igualmente menor na população idosa branca, e as variáveis dor e tempo são as principais protagonistas nesse quadro. Conclusão: Concluiu-se, portanto, que existem disparidades significativas na prevalência do uso de prótese inferior e superior na população branca e não branca, ainda que ajustados por sexo, idade, dor, tempo, escolaridade e renda. |
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