Produção do consórcio milho ( Zea mays L.) X feijão ( Vigna unguilata L.) em função do uso de biofertilizante

Abstract

O consórcio de culturas é prática comum na maioria das pequenas propriedades do Brasil, sendo que grande parte do milho e feijão produzidos são provenientes de cultivo em consórcio. O objetivo da pesquisa foi avaliar o crescimento e a produtividade das culturas do milho e do feijão consorciados em função de dosagens de biofertilizantes em condições de campo. A pesquisa foi realizada no Centro de Ciências Humanas e Agrárias da Universidade Estadual da Paraíba localizado no município de Catolé do Rocha/PB, no oeste do estado da Paraíba. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 15 tratamentos, no esquema fatorial 5 x 3, (T1= esterco bovino enriquecido, T2= soro não enriquecido e T3= 50% de T1 e 50% de T2) com 4 repetições, sendo 2 plantas por cova em cada repetição, totalizando 240 plantas experimentais, onde foram estudados os efeitos de 5 dosagens de biofertilizantes (D1 = 0 ml/planta/vez e D2 = 25 ml/planta/vez, D3 = 50 ml/planta/vez, D4 = 100 ml/planta/vez e D5 = 150 ml/planta/vez) aplicadas no solo, os biofertilizantes foram produzidas de forma anaeróbia, em biodigestores produzidos em recipientes plásticos. Foi verificado que com o aumento da dosagem de biofertilizante não necessariamente significou acréscimo no crescimento e na produção do milho e do feijão macassar. As áreas foliares do milho e do feijoeiro foram as variáveis de crescimento que apresentaram maior sensibilidade ao uso de biofertilizante. O biofertilizante a dose de soro não enriquecido apresentou maior eficiência do que o biofertilizante a dose de esterco enriquecido na produção do milho. O feijão macassar não foi afetado pelo uso do biofertilizante utilizado.