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Com o processo de globalização que, simultaneamente, integra povos e culturas e
desintegra manifestações culturais locais e de menor expressão, a guarda da
memória - pessoal e coletiva - tem sido um desafio para o homem e, por isso, ele
vem investindo na busca de mecanismos artificiais capazes de armazená-la. Para
tanto, a humanidade cria arquivos a partir das máquinas e elabora mapas de
instrução de acesso a eles: tudo para não correr o risco de perder as informações
que, vertiginosamente são capturadas de diversas formas. Trata-se de uma
obsessão caracterizada pelo medo do esquecimento, ou seja, da perda das
memórias e das tradições pessoais e locais que os indivíduos vivenciam na
atualidade. É importante considerar a memória como resgate de tradição a partir do
exercício da lembrança de fatos passados que, de alguma forma, deixaram
vestígios, de experiências vivenciadas entre indivíduos considerados sujeitos do
conhecimento e da ação política, conscientes do lugar histórico que ocupam. Diante
desse contexto, realizamos esse trabalho que teve como objetivo analisar as
políticas públicas da Biblioteca de Obras Raras Átila de Almeida-BORAA, no tocante
a infraestrutura e segurança do acervo documental; conceituar Arquivo e Biblioteca
(pública e particular); descrever o perfil da Biblioteca Átila; averiguar as condições de
infraestrutura e segurança da BORAA; apresentar proposta para o aperfeiçoamento
das políticas públicas. O fenômeno de estudo teve como fundamento a pesquisa
empírica de abordagem qualitativa e do tipo exploratória. De acordo com os
resultados obtidos, confirmou-se hipótese de que a Biblioteca Átila de Almeida
carece de políticas públicas, visto que tanto os problemas quanto as soluções a
serem consideradas são ignoradas pelos atores públicos responsáveis por tais
ações, dessa forma, torna-se inviável o empenho técnico-científicos em prol de
melhorias estruturantes. |
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