Resumo:
A Política de Assistência Social no Brasil faz parte do Sistema de Seguridade Social,
um avanço na área considerando sua trajetória histórica marcada por ações de
cunho caritativas. A Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica da Assistência
Social (LOAS) de 1993 estabelecem como princípios a universalidade dos direitos e
o processo descentralizado e participativo da política pública de Assistência Social.
Chamamos a atenção para a importância dos conselhos gestores, criados,
inovadoramente, pela Constituição de 1988, como instâncias deliberativas e
paritárias que são responsáveis pela formulação, gestão e controle social desta
política, bem como para a fragilidade na ocupação desses espaços que são
fundamentais para a efetivação da assistência enquanto política pública. O presente
trabalho teve como objetivo analisar a atuação do Conselho Municipal de
Assistência Social da cidade de Queimadas – PB, tendo em vista que a criação de
espaços de participação popular busca garantir a construção de políticas sociais
públicas que atendam aos interesses da população e ao exercício do controle social.
Para isso realizamos levantamentos bibliográficos acerca do objeto, pesquisa
documental e observação participante para apreendermos as percepções dos
agentes que se encontram envolvidos. No entanto, constatamos que existem
inúmeras limitações para o efetivo exercício do papel de conselheiro no referido
município, diversas lacunas que se constituem como verdadeiros desafios para a
participação popular e o exercício do controle social na política de assistência e para
a efetivação da assistência social enquanto política pública de direito do cidadão e
dever do Estado.
Descrição:
LIMA, Euristânia Trajano Teófilo de. Controle social na política de assistência social: a experiência do controle social na assistência no município de Queimadas - PB. 2016. 52f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão Pública) – Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.