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O presente artigo intitulado “Educação e saúde: um diálogo interdisciplinar sobre o programa
de saúde na escola” visou analisar a construção de uma ação educativa em saúde como
processo contínuo que objetiva capacitar indivíduos e grupos para assumirem ou ajudarem na
melhoria das condições de saúde da população. Os profissionais e a população devem
compreender que a saúde da comunidade depende das ações oferecidas pelos serviços de
saúde, como também do esforço da própria população através de conhecimentos,
compreensão, motivação, reflexão e adoção de práticas de prevenção de doenças e promoção
à saúde. A falta de conhecimentos e discussões sobre os princípios de saúde, inclusive os
básicos e simples, a exemplo, de como ensinar higiene pessoal e /ou medidas preventivas das
doenças diarréicas para uma população que vive em áreas com esgoto a céu aberto, sem
abastecimento de água e sem coleta de lixo? Por isso, considerou-se importante refletir sobre
a implantação de diversos programas federais, de modo mais especifico o Programa Saúde na
Escola – PSE, nas instâncias municipais, para tanto, buscou-se realizar uma pesquisa de
campo. Este estudo apresentou algumas considerações que buscaram melhorar e criar cadeias
interdisciplinares que entendam ao indivíduo e/ou a um grupo de indivíduos a partir da análise
crítica de sua situação, propor ações conjuntas, organizando-se para realizá-las e avaliar sua
eficácia. Nessa perspectiva, a educação para Saúde se torna importante quando estiver
baseada na reflexão crítica do grupo, porque o princípio desta educação é o desenvolvimento
da consciência crítica das causas, dos problemas e das ações necessárias para a melhoria da
qualidade de vida. Diante do exposto, concluiu-se que é fundamental buscar entender no
processo de Educação para a Saúde os confrontos e a procura de um entendimento entre os
conhecimentos técnicos (dos profissionais de saúde) com os da população (cultura popular). |
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