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O presente trabalho é resultado da experiência de estágio supervisionado II na Educação
Infantil, vivenciado na Creche Municipal Nenzinha Cunha Lima, situada em Campina
Grande, -PB, na turma de Maternal II, desenvolvido com o intuito de analisarmos como se
constitui e como estão organizadas as práticas de leitura na sala de educação infantil. Além
disso, objetivamos desenvolver uma relação de prazer entre a criança e o livro, observando
que muitas práticas pedagógicas na Educação Infantil utilizam a leitura literária com leituras
mecânicas, conteudistas, moralizantes entre outras ações escolarizantes desconsiderando a
criança em suas múltiplas linguagens. Neste sentido, existe uma urgente necessidade de os
professores, mediadores deste processo, ressignificarem suas práticas docentes a fim de
possibilitarem vivências que favoreçam o desenvolvimento integral da criança e suas
maneiras peculiares de sentir, ver e perceber o mundo. Nossa pesquisa está subjacente às
teorias de Borba (2007), Vygotsky(1989), Santos(2013), Vasconcelos(2004), dentre outros
autores que contribuem relevantemente para fundamentação deste trabalho a exemplo de
Brandão, Melo e Mota (2009), que diz que devemos aproximar o livro o máximo possível da
ludicidade que se instala nas brincadeiras a fim de que a criança possa tecer suas leituras de
modo que possa fruir, nutrindo seu imaginário, ressignificando suas práticas e ações sociais,
favorecendo a formação e maturação de sua identidade. Assim, durante este processo,
concluímos o quão complexo e dinâmico é o trabalho numa sala de aula de educação infantil
ao buscarmos despertar o gosto pela leitura prazerosa, numa perspectiva lúdica,
instrumentalizando o pensamento, a fantasia do imaginário infantil na relação com o mundo
literário bem como necessário se faz possibilitar às crianças que possam tecer suas leituras e
ressignificar suas práticas sociais a partir das múltiplas linguagens. |
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