dc.description.abstract |
Este artigo discute o papel da gestão democrática inclusiva na relação família escola, com base na
pesquisa de observação e intervenção realizada em uma unidade escolar de Educação Infantil de
Campina Grande, durante o estágio supervisionado de gestão escolar do curso de Licenciatura em
Pedagogia PARFOR/CAPES/UEPB. A escola se constitui um espaço de pertencimento, de
convivência na diversidade de seus agentes que, nos possibilita observar as relações que nela se
constrói e se reconstrói mediante situações de inclusão/diferentes. Esse ambiente nos dá suporte para
sermos agentes mediadores de distintas relações. Adota uma metodologia bibliográfica e qualitativa,
no intuito de poder melhor compreender os inúmeros fatores que geram barreiras ou obstáculos para a
obtenção de uma gestão escolar necessária para os sujeitos da comunidade escolar. Propomos
intervenções pedagógicas através de reuniões com as famílias, gestor escolar e professores, no intuito
de estabelecer uma relação de reciprocidade e poder contribuir para uma ação mais efetiva e eficaz, na
relação família e escola. A partir da reflexão ética, do respeito às diferenças, e a valorização dos papéis
de cada um, no andamento do processo educacional das crianças. Visto que todo o processo que
envolve a família, a escola, e a educação em si, põe em destaque a garantia dos direitos de
aprendizagem das crianças. Buscou-se o aporte teórico nas pesquisas Carvalho (2000), Guerra (2004),
Libâneo, Lozado (2015), Lück (2005), Paro (2001), Sassaki (1997) e Michels (2006), entre outros.
Conclui-se com este estudo que o gestor escolar é a peça chave nas mediações que envolvem família,
escola e aprendizagem. E atualmente é necessário está presente na prática do gestor democrático não
só a descentralização de tarefas, mas a garantia e a oportunidade a todos que estão inseridos no
ambiente escolar. O paradigma da Educação Inclusiva convida o gestor a compartilhar ideais e
atitudes de inclusão, a fim de permitir acesso e aprendizagem a toda à diversidade presente na escola.
Dessa forma o caráter democrático será atribuído de fato à gestão escolar e todos os envolvidos
perceberão partes primordiais desse todo que formam a escola inclusiva. Ambos têm mesmo objetivo,
por isso, necessitam manter relações sociais que viabilizem o diálogo e a participação de todos nesse
processo. |
pt_BR |