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O presente estudo tem como objetivo, analisar os efeitos das brincadeiras antigas,
através de Candido Portinari estudado, na turma do 3º ano do Ensino Fundamental, numa
Escola Pública Estadual do município de Fagundes/PB. O estudo se justifica por ser um
artista e escritor brasileiro que, em muitas de suas obras, relatava o universo das crianças,
sobre as brincadeiras antigas e o desenvolvimento de sua aprendizagem por meio da
criatividade. Os procedimentos metodológicos surgiram a partir da leitura bibliográfica e da
elaboração e a execução de um projeto de intervenção didático-pedagógico, durante o
estágio de observação e docência, numa turma dos Anos Iniciais e, mais especificamente,
sobre o que as crianças do 3º ano dizem em relação às brincadeiras antigas vivenciadas, no
contexto social de sala de aula. Para coleta de dados foi utilizado o método de transcrição
das falas e de interpretação dos conteúdos já dado ou implícito, no próprio texto do aluno.
Buscou-se apoio teórico nos estudos de Brougére (2004 e 2014), Cunha (1988), Kischimoto
(1996, 2005, 2006 2010, 2011), Lucena e Sabini (2005), Manson (2002), Marinho (2007),
Portinari (1979), Straub (2010), entre outros. Nossa conclusão é de que as brincadeiras
antigas estão esquecidas, e quase não são vivenciadas pelas nossas crianças na sociedade
de hoje. Os resultados dados na fala das crianças demonstraram um grande e crescente
interesse das crianças por momentos assim, no qual esses alunos se identificavam com os
diversos tipos de brincadeiras antigas, com muita curiosidade e interesse de construir essas
brincadeiras. Constatou-se que essa vivência trouxe um sentimento forte de aproximação
entre os alunos e desencadeou uma reflexão sobre as brincadeiras antigas e as
brincadeiras atuais, com o incentivo dos recursos tecnológicos, sem dúvida, houve um efeito
visível no desenvolvimento da aprendizagem das crianças. |
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