Resumo:
Este trabalho apresenta de forma sucinta, estudos sobre a política da modalidade da
Educação Inclusiva brasileira, nos seus aspectos legais e, sobretudo, em relação à
Educação Especial, na perspectiva inclusiva do aluno especial, que estuda na sala de aula
regular. Tem como objetivo geral analisar a partir da convivência com dois alunos do 3º ano
do Ensino Fundamental, já diagnosticados especiais, como se efetiva, na prática do
contexto social da interação em sala de aula o desenvolvimento da aprendizagem desses
alunos. Especificamente, objetiva identificar qual é a contribuição da professora-estagiária
do curso de Pedagogia – PARFOR/CAPES/UEPB, na atuação e convivência desses dois
alunos especiais na sala regular, campo de atuação do seu estágio do Ensino Fundamental
– Anos Iniciais. Adotou-se um procedimento metodológico de cunho qualitativo e interativo-
interpretativa, que toma a proposta didático-pedagógica do 3º ano, em uso, para aprender o
sentido da fala, ou seja, a forma de interpretar, na prática, a manifestação do aluno especial,
relacionada ao seu contexto histórico-cultural construído como educação inclusiva escolar.
Buscou-se apoio nos estudos de Duck (2007), Gil (2005), Gomes (2007), Guerra (2004 e
2013), Oliveira (2007), entre outros. Conclui-se que a educação inclusiva que ocorre na sala
de aula regular ainda se constitui um grande desafio para a prática docente do professor dos
anos iniciais, poissão muitas as barreiras que precisam ser superadas. Vivemos numa
sociedade em que as políticas de inclusão fornecem teorias, direitos e deveres que, de
modo geral são consideradas importantes. Contudo, em sua prática observou-se que o
ambiente escolar não oferece as condições ideais para o aluno especial, muitas vezes, se
apresenta de forma excludente e, em muitos casos, faltam pessoas especializadas para
trabalhar no desenvolvimento da aprendizagem desse aluno especial. A causa dessa
exclusão pode estar associada às questões externas à escola que se evidenciam, no
contexto da prática de sala de aula, por meio da injustiça social em seus diversos aspectos
devido à má distribuição de rendas, a negação de oportunidades de emprego, talvez seja,
um dos mais agravantes que potencializa muitas outras existentes, preconceitos,
discriminações, indiferença, violências, insegurança, entre tantas outras.
Descrição:
CÂNDIDO, Lúcia Vieira da Costa. A convivência com dois alunos especiais na sala de aula regular: uma prática de perspectiva inclusiva. 2019. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.