Escola do campo dos anos iniciais no município de Queimadas-PB: percepção dos professores sobre a influência de sua formação para a prática docente

Abstract

A presente pesquisa foi realizada em 2 (duas) escolas no campo, que funcionam na zona rural do município paraibano de Queimadas e teve como objetivo geral compreender quais as percepções que têm os sujeitos pesquisados (professores e representante da supervisão educacional municipal) sobre a influência de sua formação para a prática docente. O interesse para este estudo surgiu a partir da disciplina obrigatória de Estágio Supervionado III, do curso de Pedagogia do sistema PARFOR/MEC/CNPQ/CAPES da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que ocorreu em uma escola no campo, numa turma multisseriada, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Adotou-se a abordagem qualitativa, por meio do contato direto com o contexto social da sala de aula. Foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta das informações: entrevista semiestruturada, conversas informais. Para a análise de dados optamos por fazer uso de um conjunto de técnicas de análise com o objetivo de realizar leituras dos dados coletados e assim compreender o objeto da pesquisa e ao mesmo tempo analisar a dimensão teórica do tema. Tivemos como participante da pesquisa: 5 professoras 1 representante do serviço de Supervisão Educacional do município pesquisado que exercem a sua função nas escolas de campo pesquisadas. Para uma maior compreensão sobre a nossa pesquisa fizemos uso de autores e autoras como: Araújo (2011); Caldart (2004 e 2012); Kolling, Cerioli e Caldart (2002); Arroyo, Caldart e Molina (1998); Brasil (2004 e 2010) entre outros. Os resultados da pesquisa apontam para a relevância e a necessidade de se discutir sobre as condições de formação do professor, que atua na escola do campo tanto no âmbito do sistema educacional municipal local, quanto no processo de formação inicial e continuada, no sentido de o professor poder estudar mais sobre a educação do campo e descobrir meios de como poder trabalhar melhor em sala de aula, numa perspectiva de valorizar a cultura, história e a identidade da população do campo e, que possa auxiliar o educador a desenvolver pedagogicamente, uma educação emancipatória.