Resumo:
Em 1994, Ruanda foi destaque na mídia internacional devido ao genocídio contra
o grupo étnico Tutsis – em sua maioria - orquestrado pelo grupo étnico dos Hutus,
ocorrido no mesmo ano. Vinte e cinco anos depois, o país aparece novamente em
evidência, no entanto, em um cenário animador: a política ruandesa está entre as dez
primeiras com maior igualdade de gênero. O presente artigo debate sobre a emancipação
das mulheres ruandesas, após o genocídio de 1994, e a sua relação com as mudanças na
vida política e privada e o acesso à terra. Ademais, são realizadas análises sobre o alcance
dessas alterações, buscando as transformações além do plano formal e, por fim,
relacionando com os debates das autoras africanas sobre o Feminismo Negro Decolonial.
Descrição:
MARTINS, L. C. dos S. A ascensão na política e o acesso à terra em Ruanda pós genocídio: a emancipação das mulheres sob a ótica do feminismo negro decolonial africano. 2020. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais). Universidade Estadual da Paraíba. João Pessoa, 2020. [Artigo]