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Introdução: A preservação de dentes naturais mantém a funcionalidade do sistema estomatognático, cumprindo com seu papel na mastigação, fonação e estética, promovendo saúde e bem-estar físico e mental. O impacto negativo da perda dentária se reflete em diferentes formas, sejam elas nas relações sociais, dificuldades na alimentação, além de movimentações dentárias indesejadas, que podem gerar uma desarmonia do sorriso e face. Objetivo: analisar hábitos e atitudes em saúde oral, condições de saúde dental e necessidade de prótese dentária numa população de idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, analítico em uma população de idosos do Curimataú Paraibano. A coleta de dados foi realizada mediante um questionário estruturado e exame oroscópico com obtenção do CPO-D. Os dados foram analisados através do Statistical Program Software - SPSS® 20.0, calculando valores de tendência central e de dispersão dos dados. Resultados: Foram avaliados 154 idosos e a maioria era do sexo feminino (66,9%), com média de idade de 68,97 anos. A maioria autodeclarou-se não branco (61,7%) com o primeiro grau incompleto de escolaridade (76%). Observou-se que a maioria tinha o hábito de escovar os dentes duas vezes ao dia (40,3%), nunca usou fio dental (87%), não utilizava enxaguatório bucal (69,5%), tinha realizado consulta odontológica havia mais de dois anos (67,5%). A maioria da amostra apresentou alto CPO-D (66,2%). Descritivamente não houve diferença do CPO-D médio em relação às variáveis sexo, cor de pele, faixa etária e nível de escolaridade. O edentulismo foi maior em idosos entre 66 a 80 anos (49,1%) e com menor nível de escolaridade (80,2%). Quanto à necessidade de tratamento protético verificou-se que 47,4% da amostra precisava de próteses parciais removível/fixa e 74,7% apresentou necessidade de prótese total. Conclusões: considerando o perfil deficiente de hábitos e atitudes em saúde bucal, inadequada condição dentária e a elevada necessidade de reabilitação protética na população avaliada, destacam a necessidade intensificar o planejamento e execução de ações em saúde bucal que objetivem principalmente a educação, melhor capacitação das equipes de saúde, familiares e/ou cuidadores. É necessária maior integração entre o sistema público de saúde e as equipes extensionistas e/ou pesquisas universitárias que tratam de assuntos relacionados à saúde bucal do idoso. |
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