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Objetivo: Determinar a prevalência de toxicidades orais em pacientes oncológicos que realizam tratamento no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa/PB. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, com uma amostra de 37 prontuários de atendimento de pacientes internados no referido hospital. Os dados foram catalogados em uma ficha elaborada, que apresenta informações de: nome, idade, sexo, cidade e estado, número do leito, diagnóstico do paciente, outras doenças associadas, tipo de tratamento, sintomas e queixas, sinais e exame físico. Resultados: A faixa etária mais prevalente foi o grupo de 21 a 30 anos (29,7%), e o sexo masculino foi mais incidente, com 54,1%. A leucemia foi o tipo de tumor mais encontrado (54,1%), e a quimioterapia o tipo de tratamento mais realizado (45,9%). Foram diagnosticadas toxicidades orais em 48,7% dos pacientes e o tipo de toxicidade oral mais prevalente foi a mucosite oral (24,3%), seguida da xerostomia/hipossalivação (8,1%). Houve uma distribuição homogênea na frequência encontrada em relação ao grau de mucosite oral, sendo o grau III o mais frequente (37,5%), seguido do grau II e IV (ambos com 25% do total), e grau I com frequência de 12,5%. A maioria dos pacientes (56,8%) apresentava algum tipo de comorbidade, com relação estatisticamente significativa com a presença de toxicidade. Conclusões: Observou-se uma frequência importante de toxicidade oral decorrente do tratamento antineoplásico na amostra estudada (45,9%), sendo a mucosite oral a toxicidade mais frequente, acometendo mais adultos jovens do sexo masculino, com diagnóstico primário de leucemia e tratamento de quimioterapia. A maioria dos pacientes apresentava comorbidades, com relação estatisticamente significativa à presença de toxicidade oral. |
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