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Introdução: Definida por Angle como uma relação anormal dos maxilares, a má
oclusão de classe III apresenta comprometimento esquelético, tendo uma posição
anteriorizada da mandíbula em relação à base do crânio e/ou à maxila. Essa
discrepância acarreta alterações dentárias, como a mordida cruzada anterior. A
depender da fase em que se inicia o tratamento, comumente será empregado o uso
de aparelhos ortopédicos como a máscara facial, que irá gerar modificações tanto
dentárias quanto esqueléticas de modo satisfatório. Objetivo: Relatar um caso
clínico de má oclusão classe III, explanando as vantagens sobre o tratamento
utilizado, expondo também os resultados no paciente em processo de crescimento.
Metodologia: Foi realizada uma descrição cronológica, organizada e detalhada do
caso clínico com fotografias e exames radiográficos. Para embasa-lo, foi realizada
uma revisão de literatura nas bases Scielo, Pubmed e Lilacs, usando os descritores
“Má Oclusão de Angle Classe III”, “ortopedia”, “aparelhos de tração extrabucal” e
“disjunção maxilar” e foram incluídos artigos publicados no período de 2005 a 2019.
Relato de caso: Paciente feminino, 4 anos de idade com padrão facial classe III e
mordida cruzada anterior, submetida a tratamento ortopédico com uso de expansão
rápida da maxila e máscara facial durante a fase de dentição decídua até correção
da má oclusão. Considerações finais: Ao se realizar um diagnóstico correto, com
um planejamento minucioso e levando em consideração a fisiologia do paciente, o
tratamento ortopédico de classe III não cirúrgico apresenta um prognóstico
favorável, desde que haja o comprometimento tanto do paciente quanto do seu
responsável ao tratamento proposto. |
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