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A Lesão Central de Células Gigantes (LCCG) é uma condição patológica incomum benigna, que acomete o complexo maxilomandibular. A LCCG representa cerca de 7% das lesões não neoplásicas que acometem os maxilares, mais comumente encontrada na região de mandíbula e com uma prevalência maior para crianças e pacientes jovens com menos de 30 anos, com predileção pelo sexo feminino. Este trabalho tem como objetivo, apresentar um caso de Lesão Central de Células Gigantes acompanhando pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), na cidade de João Pessoa – PB. O paciente do sexo masculino, 38 anos de idade, leucoderma, foi encaminhado ao serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial do HULW com o diagnóstico de LCCG, localizado na região de sínfise mandibular sem queixa de dor e apresentando leve deslocamento dentário. O paciente foi submetido ao tratamento conservador com uso da calcitonina via spray nasal onde não apresentou resposta positiva, notando-se desta forma o aumento da LCCG. Foi definido o uso da hexacetonida de triancinolona intralesional como opção secundária, onde se obteve resultados satisfatórios em relação a calcificação da lesão e permitindo a posterior plastia óssea. Desta forma, o uso de alternativas conservadoras vem sendo cada vez mais citadas na literatura, e apresentam resultados satisfatórios na regressão e calcificação das lesões, otimizando os resultados do tratamento de uma LCCG agressiva, evitando uma cirurgia mutiladora ao paciente e poupando o mesmo de problemas funcionais, estéticos e psicológicos. Portanto o conhecimento e atualização do cirurgião dentista é de grande importância para o correto diagnóstico, planejamento e protocolo de tratamento para lesões dessa natureza. |
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