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O Brasil é um país de dimensões continentais, porem apenas 12,4% da sua malha é pavimentada, o alto custo da implantação de pavimentos está totalmente ligado às condições precárias em que as mesmas se encontram, bem como o fato do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) utilizar um método empírico com cargas de referência defasadas para dimensionar os pavimentos flexíveis de suas estradas. O objetivo principal do estudo é observar o custo-benefício da aplicação dos métodos e a eficiência do método de dimensionamento de pavimentos flexíveis utilizado no Brasil (DNIT, 2006) e compara-lo com o método utilizado na Colômbia (INVIAS, 2017). Foi utilizado uma abordagem comparativa das espessuras das camadas e do custo por quilometro para implantá-las, adotando uma largura média de via de 7 metros. A comparação se deu através do dimensionamento dos pavimentos com CBR (Índice de Suporte Califórnia) de 3% e 8%, variando a exposição entre cargas leves, médias e altas. Ao variar as cargas de leve à pesada percebe-se que o método do DNIT (2006) demonstra uma espessura máxima de 12,5 centímetros, já o INVIAS (2017), apresenta espessuras de 12,5 a 16,5 centímetros para a camada de revestimento. Os resultados comprovam que o método do INVIAS (2017), que sobrecarrega a camada de revestimento, apresenta maiores custos orçamentários. E mesmo que o método do DNIT (2006), não tenha atualização quando as cargas exercidas pelos eixos (N) ainda apresenta melhor custo-benefício. |
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