Resumo:
Introdução: Os traumatismos orbitários apontam uma incidência de mais de 40% dos traumas maxilofaciais. Uma vez estabelecidas, as alterações oculares decorrentes das fraturas faciais necessitam de exame clínico minucioso e rápido diagnóstico, a fim de permitir a melhor abordagem terapêutica, evitando complicações estéticas e/ou funcionais. Objetivo: Verificar a prevalência das repercussões oftalmológicas em pacientes com fraturas faciais, abordando com ênfase os mecanismos etiológicos, suas possíveis complicações e abordagens terapêuticas. Metodologia: Para isso, o estudo foi composto por uma revisão de literatura, com levantamento bibliográfico de artigos científicos originais e de revisão indexados na base de dados PubMed/Medline, Lilacs e Google Acadêmico, publicados no período de 2015 a 2020. Os trabalhos foram filtrados a partir de critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: Através desse estudo, pode-se observar que diplopia, equimose periorbital e enoftalmo foram os achados clínicos mais prevalentes nos estudos, bem como os acidentes automobilísticos e a violência interpessoal apresentaram destaque nos fatores etiológicos para fraturas de órbita com alterações oculares. Ainda nesse contexto, as características clínicas e radiográficas devem ser observadas de forma a subsidiar o manejo adequado. Considerações Finais: Assim, as alterações oftalmológicas influenciam diretamente no diagnóstico e plano de tratamento dos pacientes acometidos. O conhecimento profundo sobre a anatomia e fisiologia da região e a correta interpretação das repercussões oculares permitem ao cirurgião um maior entendimento sobre o trauma e suas possíveis complicações precoces e/ou tardias, da mesma forma que permite escolher corretamente o seu método terapêutico.
Descrição:
BATISTA, Thálison Ramon de Moura. Alterações oftalmológicas associadas a fraturas faciais. 2021. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2021.