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O presente artigo tem como objetivo de discussão a produção cinematográfica Cidade de Deus (2002) dirigida por Fernando Meirelles, baseada no romance homônimo (1997) escrito por Paulo Lins. Considerado pela crítica especializada um marco no cinema brasileiro e mundial, o filme demonstra, de forma significativa, a chegada e o crescimento da Cidade de Deus, especialmente localizada no Rio de Janeiro nos anos 1960, 1970 e 1980. A narrativa é concentrada em três décadas; o início da comunidade e profusão da criminalidade, representada nos personagens: Cabeleira, Bené e Zé Pequeno. Na contramão, a história de Buscapé, jovem que mora na favela e se torna protagonista e narrador, cujo sonho é ser fotógrafo profissional. Desse modo, procuramos analisar qual interpretação o filme constrói do personagem e da sociedade Cidade de Deus no cotidiano, as histórias, a violência e a vida local. Portanto, essa discussão envolve a análise da importância do cinema para a sociedade, de forma a mostrar o cenário cinematográfico diante da produção cultural e dos conhecimentos históricos na construção da história na contemporaneidade. Para tanto, recorremos ao diálogo com a relação cinema e história a partir dos seguintes referenciais: Ferro (1992), Brito (2006), Caetano (2007), Oricchio (2003), Sorlin (2009) e Meleiro (2010). |
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