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Por muitos anos, a educação de uma criança/adolescente foi colocada apenas sob a
responsabilidade dos pais e a escola era vista apenas com o objetivo de ensinar a ler e
escrever. Com o tempo, crianças com dificuldades motoras e intelectuais passaram a ser
diagnosticadas e inseridas na sociedade, criando estigmas e preconceitos visíveis e
excludentes, em todas as áreas sociais, inclusive a educação, sendo marcada por um momento
segregacionista. Porém, a partir da compreensão das deficiências e o surgimento das leis que
asseguram o acesso à escolarização das pessoas com deficiência, bem como, as exigências de
ambientes de Atendimento Educacional Especializado – AEE é possível observar um
crescimento da educação especial e inclusiva. A educação especial e inclusiva tem sido
bastante discutida no meio acadêmico, visto que o número de crianças com necessidades
educacionais especiais tem aumentado nas escolas, e com isso, surge a necessidade de novas
metodologias de ensino, ou metodologias adaptadas. É sobre essa problemática que este
estudo se debruça. A pesquisa se caracteriza como estudo de caso, realizado na Escola
Estadual de Educação Infantil e Ensino Fundamental Augusto dos Anjos (EEEIEF), em
Campina Grande-PB. Os resultados obtidos demonstram que apesar da escola oferecer uma
infraestrutura especial para o atendimento, ainda existem dificuldades, por parte dos
professores, na condução das aulas e nas metodologias utilizadas com os alunos com
necessidades especiais. Ainda há muito o que caminhar. Sugere-se, no caso do ensino da
química, que os professores procurem utilizar metodologias e recursos didáticos que facilitem
a aprendizagem e para isso, eles podem contar com materiais simples e alternativos que fazem
parte do cotidiano dos alunos. |
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