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Este trabalho busca trazer ao campo de debate da Geografia a literatura de cordel, que em suas abordagens trata da cultura nordestina, do fenômeno das secas, da migração e da violência, entre outros temas que para a discussão no âmbito geográfico são de grande relevância, considerando a geograficidade contida nas estrofes dos poetas cordelistas. Para isso, tem como objetivos analisar a história dessa literatura, entender como se deu o seu processo de fixação no Brasil, sua disseminação e as características adotadas em solo brasileiro. A metodologia utilizada neste artigo tem por base o método fenomenológico, que leva em consideração o fenômeno em sua essência. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, partindo do pensamento de alguns teóricos, como Sauer (1997), Claval (2014), Husserl (1990), Merleau-Ponty (2011), Brosseau (2007), Abreu (1999), Silva (2012), entre outros; e documental de cunho qualitativo e investigativo, realizando a análise de alguns cordéis. A temática escolhida refere-se a uma associação entre Geografia e literatura, relação antiga, embora no Brasil a articulação acadêmica entre elas seja relativamente nova. A Geografia e a literatura podem ser utilizadas em conjunto como uma valiosa ferramenta de pesquisa e análise do convívio do homem com o meio e as transformações decorrentes dessa relação. |
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