Resumo:
Os traumas por arma de fogo são reputados como uma desordem de saúde pública mundial. O complexo maxilofacial tem sido alvo contínuo desse tipo de injúria, devido ao aumento considerável dos índices de violência. O tratamento é classificado como um dos mais árduos para os profissionais de saúde, visto que estão associados a significativos desafios reconstrutivos pelas consideráveis perda de tecido mole e tecido duro. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clinico sobre fratura de mandíbula por projétil de arma de fogo (PAF) em um paciente do sexo masculino, 21 anos, melanoderma, atingido na região lateral esquerda de mandíbula. Após realização dos exames clínicos e tomográficos, verificou-se a presença de desoclusão dentária e fraturas cominutivas extensas. Estabeleceu-se como tratamento a redução cruenta por acesso extraoral e estabilização dos fragmentos ósseos com placas e parafusos do sistema 2.0mm e em seguida fixação com placa do sistema 2.4mm, optando pela permanência do projétil para evitar morbidade ao paciente, orientado com proservação e acompanhamento do caso. Portanto, no manejo de reconstrução da fratura não aconteceram complicações pós-cirúrgicas, assim como, comprometimento estético ou funcional. A fixação das placas e dos parafusos foi executada de forma eficiente, sem nenhuma sintomatologia dolorosa ou risco infeccioso no paciente.
Descrição:
COSTA NETO, Genézio Gonçalves de Albuquerque. Fratura cominutiva em mandíbula por disparo de arma de fogo: relato de caso. 2021. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2021.