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Dentro do grupo dos materiais que ganhou bastante atenção no âmbito da
Endodontia estão os materiais biocompatíveis e bioativos. Os biocerâmicos
possuem alta durabilidade, capacidade de interação com os tecidos circundantes
através de alterações interfaciais, induz o processo de reparação e regeneração
tecidual e são definidos como materiais bioativos. Esse trabalho tem como objetivo
promover uma revisão da literatura especializada sobre o uso dos cimentos
biocerâmicos no tratamento endodôntico, elucidar suas propriedades, compreender
suas vantagens e desvantagens, compará-los com cimentos endodôntico à base de
materiais distintos, além de determinar seus benefícios na prática clínica
endodôntica. Como metodologia foi realizada uma pesquisa nas bases de dados
Pubmed, Medline, Scielo e Google Acadêmico para o uso de biocerâmicos na
terapia endodôntica. Os descritores utilizados foram: “Restauração dentária”,
“Endodontia”, “Obturação do canal radicular” e ”Silicato de cálcio”. O critério de
inclusão foram artigos escritos na língua inglesa e portuguesa entre o período de
2009 a 2021, através da seleção feita foi culminado um total de 68 artigos. Desses,
45 foram selecionados por meio da leitura e averiguação dos pormenores na íntegra.
Conclui-se que há benefícios dos selantes biocerâmicos na prática clínica
endodôntica por apresentarem boas propriedades físico-química e biológica. Seu
uso no campo da Endodontia tem crescido bastante devido sua ampla aplicabilidade
clínica e podem ser utilizados em casos como: capeamento pulpar, reparos de
perfurações e reabsorções radiculares, na formação de barreiras apicais e como
cimentos de canais radiculares. Em comparação aos selantes convencionais
apresentam resultados satisfatórios, porém há necessidade de mais estudos clínicos
comparativos a longo prazo utilizando os mesmos parâmetros e metodologia para
que os resultados sejam conclusivos. |
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