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A odontologia tem buscado a elaboração e aprimoramento de materiais para garantir sempre a melhor estética nos procedimentos, dentre os materiais restauradores diretos utilizados na atualidade as resinas compostas são consideradas a primeira opção quando a estética é requisitada no tratamento, os procedimentos com ela são realizados com a técnica incremental, e o manuseio inadequado da mesma pode ser um dos veículos responsáveis por infecção cruzada devido a utilização de um único tubo de resina em vários pacientes. Assim objetivou-se demonstrar a existência do risco de contaminação dos tubos de resina composta, a infecção cruzada nos consultórios odontológicos, doenças que podem ser transmitidas nesses ambientes e as medidas de biossegurança efetivas para reduzir esses riscos. Realizou-se uma busca bibliográfica relacionada nas bases de dados eletrônicos PubMED/Medline e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), no período de 2004 a 2021, utilizando descritores como contaminação biológica, resinas compostas, microbiologia e contenção de riscos biológicos. Os estudos indicaram a necessidade de adoção de medidas de biossegurança, utilização de barreiras de proteção e métodos de desinfecção especificos para manipulação das resinas compostas, afim de tornar sua utilização clínica mais segura e livre de contaminação. Com isso, é necessário entender que no ambiente odontológico pode ter transmissão de diversas doenças. E o tubo de resina composta se não desinfectado entre os pacientes pode ser o veículo de transporte para essas condições.
Palavras-chave: Contaminação biológica. Resinas compostas. Microbiologia. Contenção de riscos biológicos. |
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