Resumo:
Quatro principais hipóteses ecológicas foram levantadas a fim de se explicar a riqueza local
de espécies comensais ou parasitas nos mais diversos sistemas biológicos. Neste trabalho,
testamos três destas hipóteses (tamanho do recurso, abundância do recurso e concentração
de recurso) usando diferentes organismos associados aos cupins Nasutitermes corniger e
N. ephratae. Dez ninhos desses cupins, coletados aleatoriamente, tiveram seu volume e
distância até o vizinho mais próximo mensurados. Dos 1163 organismos, 239 indivíduos
distribuídos em nove espécies foram de besouros termitófilos. Uma tendência negativa
entre a distância geográfica local e a riqueza de espécies foi encontrada (p>0.05), onde
ninhos mais distantes entre si apresentaram uma menor riqueza de espécies inquilinas.
Contudo, o volume não se mostrou como medida mais eficaz para explicar a riqueza de
espécies associadas. Apesar da distância entre os ninhos e o volume atuarem como fatores
principais das Hipóteses de recurso, esses não foram suficientes para explicar a riqueza
da fauna associada aos cupins já que outros fatores podem exercer uma maior influência
sobre a riqueza de termitófilos.
Descrição:
SILVA, C. M. P. Fatores não aplicáveis a riqueza de termitófilos: volume do ninho, abundância e concentração de recurso. 2020. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020.